LINHA NO ESCURO
É fita de risada
A criançada hurla como o vento
Mas os cotovelos se encontram
Se acotovelam e se apalpam
Mãos descem na calada da lua quadrângula
Enquanto a orquestra os cavalos o letreiro galopam
Entre saias uma lixa humana se arredonda
Mas quando amanhece
A mulher qualquer
Desaparece
Oswald de Andrade
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